Novidades no Financiamento com FGTS Impulsionam Mercado Imobiliário de Usados
- Lourdes Stein | Corretora & Perita Avaliadora de Imóveis
- 30 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de mai. de 2024

A partir de 17 de maio, o cenário do financiamento imobiliário ganha novos contornos com a ampliação dos recursos disponibilizados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição de imóveis usados. Esta mudança significativa foi oficializada através da instrução normativa emitida pelo Ministério das Cidades, veiculada no Diário Oficial desta segunda-feira (29), elevando o orçamento destinado a esta finalidade de R$995 milhões para R$1,393 bilhão.
Os recursos serão liberados bimestralmente, em parcelas equivalentes a um sexto do montante total, com a opção de antecipações. Esta reformulação não apenas injeta capital adicional no mercado, mas também reconfigura as regras para a concessão de financiamentos, introduzindo diferenciações significativas nas exigências, especialmente em relação à entrada na compra de imóveis usados, dependendo da região.
Para os interessados com renda situada entre R$5,5 mil e R$6,5 mil, a entrada exigida será limitada a 75% do valor do imóvel nas regiões Sul e Sudeste, enquanto aqueles com renda de R$6,5 mil a R$8 mil terão o limite de 70%.
Além disso, a linha Pró-Cotista sofrerá ajustes relevantes, destinando 50% de seu orçamento de R$8,5 bilhões para imóveis novos, em contraponto ao percentual anterior de 60% para financiamentos de imóveis usados, desde que a renda familiar bruta não ultrapasse R$12 mil.
É importante ressaltar que os bancos estão autorizados a manter as condições atuais até o dia 17 de maio, sendo a Caixa Econômica Federal incumbida de regulamentar os procedimentos operacionais dentro de um prazo de 15 dias.
Esta iniciativa governamental visa expandir o acesso ao financiamento imobiliário, proporcionando um leque mais amplo de oportunidades para aqueles que almejam adquirir um imóvel próprio. Através do aumento do orçamento e da implementação de regras diferenciadas conforme a renda, espera-se estimular a participação de um número ainda maior de indivíduos neste segmento do mercado, promovendo, assim, o crescimento e a dinâmica do setor imobiliário nacional.
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